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Pesquisa inédita mostra que 67% dos brasileiros consideram lácteos saudáveis

17/11/2020

Quando a pandemia de coronavírus chegou de vez no Brasil (em março deste ano) uma nuvem negra pairou sobre o mercado do leite. Os setores lácteos de outros países produtores vinham sofrendo dificuldades, sobretudo com as restrições de circulação, que extinguiram de um dia para o outro a demanda dos serviços de alimentação. A grande questão era se a demanda no varejo seria suficiente para compensar essa queda – e a resposta provavelmente era que não.

Contudo, com a quarentena implementada e as pessoas em todo o mundo ficando em casa, começou-se a ter mais tempo para cozinhar seus próprios alimentos e pensar em saudabilidade – afinal, uma pandemia é um ótimo momento para se pensar em saúde! A busca por produtos que atendessem estas características (ingredientes para preparos caseiros e saudáveis) voltou os olhares dos consumidores para os lácteos, que sempre foram sinônimo de bem-estar. De fato, segundo Felipe Sheppers, da empresa de pesquisa de mercado Opinion Box, 67% dos brasileiros consideram que laticínios são importantes para uma alimentação saudável. A mesma pesquisa demonstrou também que, entre os brasileiros que aumentaram o consumo de lácteos durante a pandemia, 62% apontaram como motivo comer mais em casa (62%) e 41% estar gastando mais com alimentos em casa (41%).

A associação do leite e dos derivados como fortalecedores do sistema imune também foi um motivador para a diferente percepção das pessoas sobre essa categoria de alimentos. Na China (onde começou toda essa história de coronavírus), a projeção é de alta de U$1,6 bilhão nas vendas de leite e o governo tem realizado um trabalho ativo de conscientização dos benefícios do consumo de laticínios. Na verdade, 40% dos chineses já relataram ter aumentado o consumo destes produtos depois da pandemia e um dos principais motivadores foi o fortalecimento do sistema imune.

Nos EUA foi observado um movimento semelhante: os consumidores literalmente “correram para os lácteos” – sobretudo em categorias associadas a saudabilidade e preparos em casa, como leite fluido, queijos, produtos fermentados e manteiga. Na Espanha, mesmo com o chamado auge das alternativas aos lácteos nos países europeus, o leite continua sendo consumido por mais 98% das pessoas.

Diante de tudo isso, podemos nos questionar se os lácteos – que são ameaçados pela emergência dos produtos plant based e errôneas associações com malefícios à saúde – estão sendo vistos agora com outros olhos pelos consumidores e como isto influenciará no mercado pós-pandemia.

Independentemente disto, sabemos que algumas das transformações trazidas pela pandemia para o setor alimentício, inclusive para os laticínios, vieram para ficar. Entre elas podemos destacar a forma como a indústria e as marcas se comunicarão com o consumidor, o boom do comércio eletrônico para alimentos e um food service totalmente diferente.

Todos estes temas terão palco e serão mais profundamente discutidos no Dairy Vision 2020 special edition, principalmente no Painel 2, que tratará dos “Efeitos da Covid-19 e a transformação na indústria”. Entre as apresentações, os resultados completos da pesquisa realizada pela Opinion Box, startup que atua com pesquisa de mercado e atende diversas grandes empresas do setor.

evento online reunirá mais de 30 palestrantes de 14 países, totalmente voltado para as transformações e tendências do setor lácteo, entre os dias 1 e 4 de dezembro. Todas as palestras ficarão gravadas e os participantes poderão assistir depois, ou seja, não perderão nada do conteúdo! Não perca tempo e faça agora sua inscrição! Venha conosco ser protagonista em um mundo de transformações.

Dairy Vision 2020: para quem quer ser protagonista em um mundo de grandes transformações

Fonte: milkpoint