A Danone está se unindo à Synlait, à fornecedora de ciência AgResearch, e ao Ministério das Indústrias Primárias para medir o impacto das práticas de agricultura regenerativa na saúde do solo em fazendas na Nova Zelândia.
O projeto de saúde do solo
De acordo com um recente comunicado à imprensa, este projeto de 5 anos estudará a saúde do solo em 10 fazendas em Waikato, Canterbury e Otago. Em cada uma delas, 2 piquetes serão dedicados à comparação de práticas convencionais e práticas regenerativas, com foco na maior diversidade de pastagens e na redução do uso de fertilizantes nitrogenados.
Esta parceria é um exemplo da iniciativa mundial da empresa de apoiar os produtores na transição para práticas de agricultura regenerativa, fornecendo orientação sólida com base em evidências científicas.
É também um passo pioneiro para construir novos modelos de agricultura que ajudem a mitigar as mudanças climáticas, restaurar a qualidade do solo e garantir o bem-estar do produtor, ao mesmo tempo que preserva a qualidade dos laticínios da Nova Zelândia.
Medir e gerenciar a saúde do solo
No início deste mês, o ministro da agricultura, Damien O'Connor, declarou no site do governo da Nova Zelândia: “Estamos contribuindo com um projeto que visa entender como medir e administrar a saúde do solo, para impulsionar o desempenho ambiental e econômico nas fazendas da Nova Zelândia. Simplesmente não podemos considerar a saúde do solo como algo garantido. É a base de nossos sistemas alimentares e também da saúde econômica da Nova Zelândia.”
“A AgResearch trabalhará com os produtores da Synlait Milk e da Danone no projeto, que será executado em 10 fazendas comerciais de leite em Canterbury, Southland e Waikato. Em cada região, as fazendas serão emparelhadas para comparação com base na localização, tipo de solo e desempenho da fazenda. A saúde do solo será medida dentro de cada fazenda, com um piquete manejado convencionalmente e outro usando práticas agrícolas regenerativas”, disse ele.
Por que solos saudáveis são importantes?
Solos saudáveis têm mais capacidade de sustentar plantas, animais e humanos. No entanto, a avaliação da saúde do solo em fazendas não é feita rotineiramente na Nova Zelândia e, portanto, ferramentas práticas são necessárias para ajudar os produtores a compreender detalhadamente o estado dos solos e a melhor maneira de gerenciá-los.
Além da produção e do desempenho na fazenda, espera-se que a melhoria da saúde do solo beneficie o meio ambiente, com melhores resultados de água doce e nutrientes, suporte para a biodiversidade, maior armazenamento de carbono no solo e redução das emissões de gases de efeito estufa, acrescentou o comunicado.
Fonte: Dairy Global