Depois de um longo período de queda, finalmente os preços do milho voltaram a reagir nos últimos sete dias úteis, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica. “Ainda não superaram o nível de resistência dos últimos 30 dias, mas estão a caminho”, afirmam os analistas de mercado. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), o preço do milho na praça de Campinas (SP) fechou o mês de Junho em queda de 3,31%, mas, nos três primeiros pregões de julho, já recuperaram 2,31%, com franco viés de alta. E o que está impulsionando os preços?
Fatores positivos
Relatos de quebra ou más condições do milho em alguns estados do Sul e do Centro-Oeste; Retorno do dólar, depois de queda acentuada: o dólar chegou a encostar em R$ 6,00, depois caiu para abaixo de 5,00 e retornou esta semana para níveis de R$ 5,25-5,30 novamente. Cada vez que o valor do dólar em reais aumenta, os preços do milho brasileiro ficam mais competitivos no mercado internacional e a exportação enxuga um pouco do volume disponível, deixando apreensivos os compradores do mercado interno, pelas razões a seguir:
Fatores negativos
“A pergunta que alguns vendedores se fazem é até onde pode ir o preço do milho? Isto ninguém sabe. Se alguém disser que sabe ou cravar um número, é mentira, embora você tenha que ter objetivos quando vende ou deixa de vender – e esta é uma questão pouco importante. O que importa é você conseguir fazer operações lucrativas entre compra e venda, seja no físico, seja na B3”, concluem os analistas da T&F.
Fonte: milkpoint