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Ministro ressalta necessidade de ajustes no PAP 2017/2018

26/07/2017

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, ressaltou, no dia 11 de julho, durante o lançamento Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 (PAP 2017/18), realizado pelo Banco do Brasil, que o normativo "atrapalha o andamento dos financiamentos" para as cooperativas agropecuárias do país. O evento ocorreu em Brasília e contou com a presença do presidente da República, Michel Temer, do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e outras autoridades do setor agropecuário.

Maggi se dirigiu a Michel Temer e a Márcio Freitas ao admitir que é necessário encontrar soluções que diminuam o impacto do Plano para as cooperativas. Ele também afirmou que "o Banco Central e a Fazenda (o Ministério) irão compreender que o que foi feito atrapalha e não ajuda". Por fim, o ministro da Agricultura arrematou: ?O dever, a obrigação e a vontade do governo é facilitar a vida dos agricultores".

Cooperativismo

Na avaliação do presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, o fato de o ministro Blairo Maggi reconhecer os impactos negativos do Plano para o cooperativismo agropecuário é um indicativo de que as ações de sensibilização, desenvolvidas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), desde o lançamento do PAP 2017/18, no início de junho, têm surtido efeito.

"Nós esperamos, de fato, que esses ajustes sejam implementados o mais rápido possível, pois as cooperativas agropecuárias abrigam boa parte dos pequenos produtores rurais e, à medida que o Plano as impede ou dificulta o seu acesso as linhas de crédito, o governo está prejudicando o negócio do produtor rural. E as pessoas no campo têm uma importância vital para estabilizar a economia do país", comenta Márcio Freitas.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil anunciou R$ 103 bilhões para o Plano Safra 2017/2018. Desse total, R$ 11,5 bilhões serão destinados às empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões serão emprestados a produtores e cooperativas. O montante que financiará a produção agrícola terá uma redução de 1 ponto percentual nas taxas de juros das linhas de custeio, investimentos e comercialização da agricultura empresarial.

Fonte: Sistema OCB